Em uma época em que a educação e, especialmente a Didática, reivindicam novos estatutos epistemológicos, surge um pesquisador que pretende enfrentar com profundidade essa questão. Ele é Pedro Jônatas, forte e corajoso como um verdadeiro nordestino; rebelde e insurgente como se requer ao pesquisador da educação. Pedro traz a proposta de rever e reconstruir os pressupostos epistemológicos da Didática. Sugere, com cuidado, flexibilizações em sua concepção como prática social. Vislumbra a urgência e a necessidade de uma Didática crítica que decolonize processos e práticas pedagógicos, na perspectiva de um ensino mais emancipatório e justo. Para tanto, lança mão das epistemologias do Sul, conforme estudos de Boaventura Santos, para fundamentar argumentos que possam construir novas reflexões sobre as possibilidades de práticas educativas que potencializem movimentos em direção à justiça cognitiva e social.