No início da série 'Carol e o homem do terno branco', a protagonista - uma garota de classe média, filha de pais separados e moradora da Zona Sul carioca - tinha 13 anos e, em princípio, se diferenciava das amigas apenas por aparentar mais idade. Foi o Homem do Terno Branco - um bandido enigmático, sofisticado e sedutor, que nunca a chama de Carol, mas de Carolina - o único a perceber nela uma personalidade intrigante. Em 'O mistério das aranhas verdes', o primeiro livro da série, Carol é colocada diante de seu destino. Depois de saber que o irmão havia sido libertado de um seqüestro e estava são e salvo, ela não vacila pondo sua segurança em risco e deixando sua família preocupada, prefere, em vez de voltar para casa, seguir adiante e denunciar os criminosos por conta própria. Por quê? Porque o mistério a atrai. Porque tudo o que é proibido a seduz. Porque Carol não é uma garota como as outras. A partir daí, ela enfrenta o Homem do Terno Branco em muitas circunstâncias e lugares em Petrópolis, numa fazenda na Bahia, no litora paulista (em O Mistério da Coroa Imperial, O mistério das Jóias Coloniais e O Mistério da Moto de Cristal)... E, cada vez mais, sente aumentar o misto de desprezo e admiração, repulsa e atração pelo seu inimigo, que aos poucos se tranforma em um desafio sentimental para ela. Nesta nova aventura, os dois voltam a se encontrar no Rio de Janeiro. Carol já tem 16 anos e não somente ela, mas também o Homem do Terno Branco são colocados diante do destino.