O livro Jonas: o delator mental é uma ode à visão de um mundo no qual legalidade, justiça, ética e moral caminham juntas, como se fossem uma só coisa, e uma repreensão crítica e radical à corrupção e desmandos da administração pública. Caro leitor e querida leitora, imaginem a decepção que tomaria conta de um habitante desse mundo ideal, caso ele se aportasse em um determinado país em que a corrupção dá o tom das ações governamentais, da aprovação de leis claramente ofensivas ao bem comum e da morosidade escandalosa dos processos judiciais, cujas decisões, incontáveis vezes, favorecem réus que, contra eles, pesam robustas provas de corrupção? Esse é o cenário com o qual se deparará Jonas, juiz de Direito, íntegro, ético e comprometido com a justiça. Essas qualidades lhe renderam a ira de agentes políticos envolvidos com a corrupção. A seu favor, porém, contaram a virtualidade da visão remota, da boa educação recebida da família e de um estranhíssimo casal de caseiros da chácara (...)