"O valor do trabalho de um economista, como de resto de qualquer pesquisador, resulta da combinação de dois ingredientes: imaginação e coragem para arriscar na busca do incerto. As ciências, e aqui incluo as sociais, e em particular a economia, evoluem graças aos que são capazes de ultrapassar certos limites", já disse o notável economista Celso Furtado. E foi com imaginação, coragem e, acima de tudo, ultrapassando limites, que Leandro Telles Franz, um jovem de apenas 23 anos, escreveu este livro. Diz ele: "Chamem-me de superficial, de idealista, de sonhador, mas não de prepotente. Meu pai já fez esse serviço. Disse que essas coisas não funcionam, que é uma utopia. Eu bato o pé. Passo longe da utopia. Minha idéia é das mais viáveis (é mais viável que uma reforma política ou o saneamento básico para todos ou a transposição do rio São Francisco) e, para economizar dinheiro daqueles mais céticos, já a explicitei na capa desse livro (...) Tenho pressa patriótica no andamento da idéia. Ela resolverá os problemas da Educação, da Saúde, da Desigualdade, da Pobreza; extinguirá a corrupção. Depois de listá-los, visualizemos as soluções, que virão em ritmo acelerado. Um a um, os problemas cairão por terra, uns já no curto prazo. O ponto principal é que a população votará melhor. Isso posso prometer. Hoje, ninguém sabe votar. No Brasil, há mais de cento e oitenta milhões de pessoas que não sabem; no mundo, sejam talvez mais de seis bilhões. A causa é uma tal de "informação assimétrica", um conceito econômico que será explicado mais para frente. Tenham urgência em alcançar o fim do livro e transformá-lo em realidade, para contradizer meu pai que afirma ser eu prepotente por estar certo de ter encontrado a solução para o Brasil!"