A mostra levou ao público um apanhado de obras de vários períodos de sua produção, enfatizando a “relação frictiva” estabelecida entre homem e ambiente, o inconsciente, a política e a natureza em momento de crise. A partir de experiências pessoais, o artista constrói situações e imagens num misto de referências autobiográficas e ficcionais, recriando seres e paisagens através do seu próprio corpo ou de sua ação direta sobre elementos e espaços. Nos trabalhos da exposição, Rodrigo trata de existência humana e dos demais seres em seus inevitáveis ciclos de vida e morte, alterando ordens e pondo contrapontos sobre o que comumente designamos como “natural”.