Dois anos depois da assinatura do Memorando de Entendimento, a troika, uma equipa de funcionários do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia, conjunto de Estados livres e independentes em que Portugal se integra, continua a não prestar contas a ninguém. No decurso das sucessivas visita dos técnicos, o Governo, que deve prestar contas à Assembleia da República e aos portugueses, explica-se, presta contas da forma como executa o programa que os técnicos redigiram em três semanas e recebe uma avaliação.Contra essa anomalia democrática, um conjunto de personalidade de várias gerações, sensibilidades políticas e formações profissionais, avaliam a troika e olham para o futuro de Portugal.