Do jovem acadêmico em 1958 até agora, ano 2000, Coriolando Beraldo faz, com "Arrufos", uma viagem em primeiro plano. Não se omite, não se esconde, não enfeita. Em jornais do interior ou da capital sua voz nunca se cala, sua pena está sempre pronta a desferir fundos golpes de indignação em tudo aquilo e em todos aqueles que frustram as nossas expectativas, traem a nossa confiança, matam as nossas esperanças. "Arrufos" libera o grito da garganta, diz o que você gostaria de dizer, atinge o alvo, lava a alma.