O problema ambiental ingressa definitivamente no exame da estrutura energética nacional, com as energias renováveis, especialmente energias solar e eólica. Embora estas tenham demorado algumas décadas para serem consideradas economicamente viáveis, sua incorporação à matriz energética era esperada e desejada. Custos externos, poluição ambiental e eficiência energética são novos componentes que se agregam à análise do espaço energético dos países. Professores de universidades brasileiras e cientistas de instituições de pesquisa são destacados protagonistas do processo de construção da estrutura científica, experimental e teórica nos diversos ramos das energias renováveis, o que se sintetiza no caminho percorrido para organizar a Associação Brasileira de Energia Solar, a ABENS. A produção acadêmica ao longo de décadas, na segunda metade do século 20, testemunha o esforço realizado para acompanhar os desenvolvimentos internacionais e implantar as bases do conhecimento científico no [...]