Viver com os outros não só é um desafio, como também uma aprendizagem significativa que interpela nossas múltiplas inteligências, emoções, sentimentos, apegos, aceitações e nos encaminha - quando a resposta é saudável - para a maturidade e a autêntica felicidade. Observamos, contudo, que muitos homens e mulheres estão mais solitários que nunca, excluídos; não esperam nem sabem fazê-lo e, além disso, estão desesperados, perderam a paz. É possível reverter esse estado de caos e de angústia social? É possível mudar a solidão por acompanhamento adequado, a exclusão por inclusão, a não espera por moderação, o desespero por esperança e a perda da paz por sossego? Estar sadiamente vinculados implica respeitar, com honestidade e responsabilidade, os outros como a nós mesmos, aprender a compartilhar êxitos e frustrações e reconhecer a igualdade na diversidade.