Nas páginas de Forasteiro rastro, o viajante-leitor percorre diferentes pontos geográficos, cartões postais, paisagens, línguas, histórias. Ítaca, Icatu e Lisboa são alguns dos destinos literários a que nos conduz o rastro deste andarilho, atento às vertigens e vestígios do mundo. Nessa trajetória, estes versos revelam as algas noturnas no Tejo, a voragem dos relógios de São Luís, navios que afundam em portos. Da rapsódia passando pela toada, ou à surdina, atravessam diferentes espaços, ritmos e tonalidades - num movimento marcado pela intertextualidade e por um apuro de linguagem que só os verdadeiros poetas podem oferecer.