Corpografia surgiu no ponto de confluência dos trabalhos da poeta e tradutora Josely Vianna Baptista e do artista plástico Francisco Faria. Amálgama de poesia e arte visual, aqui um trabalho espelha o outro, e Corpografia é, em si mesmo, um jogo de reflexos, sendo precisamente o espaço, o hiato, a espera que existe entre um reflexo e outro reflexo, entre uma letra e outra letra — um ritmo respiratório da leitura e do olhar. O livro reúne ainda textos inéditos — variações sobre o mesmo corpo — de Eduardo Subirats, Haroldo de Campos, Nestor Perlongher, Rodrigo Garcia Lopes e Severo Sarduy.