Este livro traz à luz o cuidado do artista e onde se enraíza a escuta para que a arte conquiste a força estranha que lhe reconhecemos. Assim, abrem-se portas indispensáveis: identidade, história, cultura, conhecimento e afeto. Um ponto de partida delicado que é capaz de sustentar todo o rumo e decisão, permitindo uma revisão vigorosa da idéia de beleza. Ainda que seja um texto filosófico rigoroso, o livro procura escapar de hermetismos desnecessários e oferece um caminho instigante tanto para artistas, interessados por arte em geral, bem como, evidentemente, ao pensamento da questão da arte. A busca por um texto fluído e preciso, por vezes até abusado e agradavelmente provocador, aqui, é o convite e a chance de acolher a experiência misteriosa do que é o acontecimento