"Eu me pergunto por que A resistência atinge tão densamente o público, e não tenho dúvidas em responder: ela pertence àquele restrito mundo de obras que, tratando de um caso aparentemente particular, tem o dom de deitar luz sobre a generalidade das coisas. (...) Adelaide Amaral demonstra todo o seu talento de ficcionista, dando um desfecho convincente às histórias e cercando-as de vigoroso realismo, onde se movem criaturas de carne e osso, com consciência social nunca dissociada de um medo muito humano. Os diálogos são ágeis, vivos, carregados de intenções."