Primeira leitura brasileira sobre o terremoto que destruiu Lisboa em 1755, este livro analisa os múltiplos significados da catástrofe a partir dos depoimentos dos sobreviventes. Num texto que se aproxima do romance policial, a autora, doutora em História, tenta colher o que Foucault chamou de "o grão dos dias", aquele que se espalha pelos documentos como farinha opaca. Para a também historiadora Maria Yedda Linhares, que assina a apresentação do livro, "Mary del Priore tem o dom da narrativa histórica, o domínio das fontes e da erudição do tema ao qual se dedica". Com caderno de fotos.