Com mais de três mil verbetes, o Dicionário de Termos Gráficos, de Arthur Arezio, apresenta um panorama completo de como se encontravam as artes gráficas no início do século XX, na medida em que traz definições de diversos materiais, processos técnic os, atividades e registros históricos referentes à arte da edição. Fruto de uma imensa pesquisa do autor, a obra reúne descrições de problemas como o piolho, a gralha, o gato ou o pastel (termos que correspondem a gírias para erros tipográficos); processos como morder (ação dos ácidos ao corroer metais); atividades como a do mergulhador (termo referente àquele que clandestinamente remove o original que está embaixo no linotipo e deixa só o de cima para o colega); e peças como a árvore (presente nas máquinas Linotype); além de breves biografias de personalidades como Benjamin Franklin ou Aldo Manuzio, configurando um aparato com informações em larga escala sobre a arte da impressão. [...]