O livro Modernidade, memória e trabalho traz um conjunto de capítulos que discutem a modernidade na sua origem, dos idos do século XVI... até a atualidade. Encontra-se nesta obra uma discussão que se apresenta em dois modos quase distintos. Na primeira parte, são apresentados os capítulos de cunho mais teórico, em que a questão da modernidade e da memória é trabalhada com base em uma reflexão que vai desde a sua origem (com ponderações sobre a obra de Descartes e Nietzsche) até uma análise da perspectiva baumaniana sobre o que se vive agora: uma modernidade líquida. Na sequência encontra-se, também, uma reflexão sobre a ética de Emmanuel Lévinas, como uma possibilidade - quem sabe - de resposta às demandas do consumismo e individualismo tão contemporâneos. Na segunda parte, faz-se uma reflexão acerca da questão do trabalho, apresentando análises mais práticas e diálogos com o problema das cidades e do espaço geográfico, dando enfoque as análises das relações de trabalho e aos desafios da gestão de uma sociedade atual. A pretensão deste livro é possibilitar uma reflexão que esteja inserida na teoria e na prática da discussão acadêmica. Apesar de não pertencerem a um grupo "fechado" de pesquisa, os autores habitam um ambiente intelectual comum e que proporciona a diversidade de visões e perspectivas sobre a modernidade. Viabilizando, assim, que o espaço universitário esteja aberto à pluralidade de ideias e, portanto, favorecendo um debate qualificado e rico em contestações.