Este livro carrega uma dupla importância. De um lado, lança luzes sobre a nova regu-lamentação das condutas éticas da advocacia, incitando a classe não apenas a co-nhecer, mas a respeitar diuturnamente esses deveres no trato com seus clientes e com as partes processuais, assim como na condução dos processos e dos casos em que atua. De outro lado, exalta a observância das normas de conduta ético-profissional como motivo provocador de profundos reflexos na sociedade, a qual passa a contar com serviços de profissionais comprometidos com a defesa dos direitos, destemidos e in-dependentes, atuando em prol da defesa e do devido processo legal, perquirindo, em última instância, a realização da justiça e a garantia das liberdades recíprocas, funda-mentais à vida em sociedade. Marcus Vinicius Furtado Coêlho Advogado e ex-presidente do Conselho Federal da OAB O jovem que ingressa na carreira profissional precisa estar convicto de que defender suas prerrogativas não é apenas um direito dele, mas também um dever, e que, ao fazê-lo, não está agindo em favor de si próprio, e sim de toda a categoria profissional e, mais ainda, da sociedade e das garantias conquistadas ao longo de todo um processo civilizatório. É preciso não se desviar da certeza de que, cada vez que ele defender os direitos de um indivíduo, a cidadania e a humanidade serão defendidas pelo que de humano há em cada um de nós. Pedro Estevam Serrano Advogado e professor de Direito Constitucional da PUC/SP