É consenso que nossos pensamentos, crenças e sentimentos interferem na maneira como agimos e, consequentemente, têm um efeito causal sobre o mundo físico, assim como que alterações em nosso organismo, como, por exemplo, aquelas geradas por ingestão de álcool ou outras drogas, provocam alterações em nossa forma de pensar e sentir? Podemos derivar de tais observações que nossos pensamentos são capazes de interferir no funcionamento de nosso corpo? Alterações em nosso organismo podem causar alterações em nossos pensamentos? Nossas crenças se modificam de acordo com a variação de nossos hormônios? Por que alguns medicamentos, às vezes, tornam nossas ideias mais confusas ou mais lentas? É possível, como afirmam alguns, morrer, literalmente, de desgosto? As psicoterapias podem provocar algum efeito sobre nossos estados físicos? Essas são algumas questões abordadas neste livro, cuja proposta sugere abandonar a visão cartesiana que separa mente e corpo e aceitar uma visão que permite compreender não apenas a interação entre mente e cérebro mas também uma interação entre mente-cérebro-corpo-mundo, opção que se caracteriza por considerar tanto os aspectos neurobiológicos quanto os contextos e as circunstâncias vividos por cada um, associando a compreensão da questão mente-cérebro e a justificação por uma opção terapêutica. O estudo da causação mental, aqui trabalhado, serve de pano de fundo para a interação entre as várias áreas que se dedicam à natureza do psiquismo.Alterações em nosso organismo podem causar alterações em nossos pensamentos? Nossas crenças se modificam de acordo com a variação de nossos hormônios? Por que alguns medicamentos, às vezes, tornam nossas ideias mais confusas ou mais lentas? As psicot erapias podem provocar algum efeito sobre nossos estados físicos? Essas, e outras questões são abordadas neste livro, cuja proposta sugere abandonar a visão cartesiana que separa mente e corpo e aceitar uma visão que permite compreender não apenas a interação entre mente e cérebro mas também uma interação entre mente-cérebro-corpo-mundo, opção que se caracteriza por considerar tanto os aspectos neurobiológicos quanto os contextos e as circunstâncias vividos por cada um, associando a compreensã o da questão mente-cérebro e a justificação por uma opção terapêutica.