O que faz com que em menos de vinte anos um jovem revolucionário barbudo, envolvido em conflitos regionais gaúchos, se transforme num respeitado estadista na capa da revista TIME e, cinco anos mais tarde, na presidência da ONU? Este homem é Oswaldo Aranha, cuja frase O Brasil é um deserto de homens e ideias é repetida há décadas, sem o devido crédito, transformada agora em lugar comum de um país incapaz de superar suas mazelas. Por que hoje uma fotobiografia de Oswaldo Aranha? Porque a riqueza excepcional das mais de 600 imagens e 500 depoimentos, reunidos neste volume de concepção inovadora, permitem ao leitor reviver três décadas fundamentais da vida do país (1930/1960) seguindo a trajetória de um dos maiores homens públicos do século XX.