Foi num espírito de brincadeira e de criançamento renovado que tiva a oportunidade de acompanhar Maria Zilda, na condição de leitor privilegiado, enquanto O Sapo Bolota crescia e se metamorfoseava, de girino a sapinho e de sapinho a sapão, em suas muitas versões preliminares. Foi nesse espírito também que ouvi, pela primeira vez, as canções que compunham a peça e percebi que elas também haviam sido compostas em espírito de riso e de jogo. Até onde vai, então, o ímpeto pela brincadeira desta autora capaz de transformar em brinquedo até mesmo os termos essenciais da oração, que ganham vida em personagens tão improváveis quanto a espevitada Sintaxe e os ranhetas Sujeito, Verbo e Predicado?