O conto começa a ser narrado quando um professor de Filosofia aguarda o enterro do José Matias, um rapaz airoso, louro como uma espiga, destro cavaleiro, duma elegância sóbria e fina, e que terminara, numa das últimas vezes em que fora visto pelo narrador, metido num portal da Rua de S. Bento, [cheirando] abominavelmente a aguardente. Por fim, este que vão enterrar é um resto de bêbedo, sem história e sem nome. José Matias amara Elisa Miranda, esposa do conselheiro Matos Miranda, já velho e diabético. Quando este morre, quando todos pensam que -cumprido o período habitual de luto -será então a hora de Elisa e José Matias se casarem, José Matias vai para o Porto, e de lá só retorna depois que sua amada, cansada de esperar, casa-se com o proprietário Torres Nogueira. Aí sim José Matias retorna à casa vizinha, para adorar a divina Elisa. Nova viuvez de Elisa, e o José Matias some de novo. Só reaparece, quando ela já tem um amante Sim, José Matias não quer casar. É curioso que o (...)