A economia de mercado comprovou, historicamente, ser um agente eficaz de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico, por ser a forma de organização social e política que melhor se coaduna com os anseios de liberdade do homem, seja protegendo de autoritarismos, seja estimulando-o a empreendimentos com fundamento em princípios de legalidade, de autonomia e de igualdade de oportunidades. Itália, Espanha, Portugal, Holanda e Inglaterra foram nações onde a opressão feudal foi menos acentuada e, desta forma, tais povos tornaram-se os mais prósperos da Europa. É entre eles que encontramos as origens do direito à prosperidade e do capitalismo. O presente estudo se apresenta como leitura indispensável, pois supre uma surpreendente lacuna na literatura sobre as origens e os fundamentos jurídicos, econômicos, éticos e filosóficos históricos, até os dias atuais, do direito à propriedade e do capitalismo ocidental. Por fim, ressalta o autor que após as três grandes Idades da propriedade (a sagrada, a senhorial e a social), um novo mundo globalizado se apresenta com suas novas tecnologias de informação e de comunicação, para uma quarta idade, que pode ser chamada de supranacional, em que será necessária a elaboração de regras sobre essas diversas relações entre as pessoas e as nações, que desconhece fronteira geográficas, políticas, culturais e jurídicas. Por tais razões, acredita o autor que o Século XXI será o século do Direito Internacional.