Por fontes e caminhos diversificados, este livro esclarece algumas práticas culturais e políticas vigentes no espaço atlântico entre o final do século XVIII e os primeiros decênios do século XX. Vinculam-se os impressos e o movimento de homens e ideias, em função de acontecimentos políticos, interesses pessoais e projetos econômicos, em um contexto marcado por aceleradas transformações técnicas, encurtamento das distâncias e novas percepções espaçotemporais. Evidenciam-se complexas redes, com seus diversos suportes e atores, estabelecidas entre Brasil, Portugal, França e Inglaterra, que compunham parte significativa da vida cultural do mundo atlântico, para retomar a expressão de Ferdinand Braudel, com suas identidades criadas às margens desse oceano.