A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II estabeleceu princípios que influenciaram também a confecção dos paramentos em geral, dando início a um processo de revisão nesse campo. Coerentemente, os documentos da reforma instavam a não abrir mão da elegante beleza e nobre simplicidade, de modo que logo apareceram experiências muito positivas no âmbito das vestes litúrgicas. Contudo, é preciso dizer que durante a aplicação desses princípios nem sempre o que se viu foi o elemento positivo. Muitas vezes se apresentou um panorama não muito animador, fruto de pouco aprofundamento, seguido por muitas incompreensões que, frequentemente, redundaram em abusos litúrgicos deploráveis. Mais recentemente, na contramão desses abusos, houve a presença de grandes retrocessos que denotam uma tentativa de retorno a modelos que não se coadunam mais com a realidade de nossa sociedade. [...]