Além do rigor conceitual e da preocupação de procurar aprender o que ocorre nas práticas organizacionais - o que classifica esta obra como de cunho teórico-empírico -, o conjunto de textos reunidos neste livro fornece possibilidades efetivas de analisar as organizações sob prismas pouco (ou quase nada) explorados habitualmente. Pelas próprias características de estímulo ao debate e à reflexão crítica, o livro discute o simbolismo organizacional e suas diversas facetas, com a preocupação de refletir a pluralidade de visões e de linhas de pesquisa existentes no país. Cabem, assim, discussões e provocações que vão da cultura ao poder, da resistência à sedução, da subjetividade ao tempo, passando pela metáfora, pelo gênero, pelos artefatos, entre outros temas e conceitos.