Filósofos como Platão, Spinoza, Freud e Moran veem o autoconhecimento como conquista, uma realização que promove saúde mental e liberdade para a pessoa. Assim, não é algo fornecido ou disponível ao sujeito, uma vez que, para conhecer a si mesmo, é preciso autorreflexão e autointerpretação, apenas para iniciar essa caminhada. Os filósofos da Antiguidade tinham um olhar sobre o autoconhecimento como algo bom por si ou por fins práticos. Nietzsche e outros pensadores viam o assunto como moralmente valioso, mas difícil de ser alcançado por causa da natureza inefável do sujeito. Havia também outros ilustres, como Eclesiastes, Heidegger e Sartre, que julgavam o autoconhecimento como autocrítica. As pesquisas e conclusões reunidas neste livro abordam esse assunto sedutor sobre o autoconhecimento e as relações humanas, especialmente entre enfermeiros e seus clientes.