Um dos poderes da arte é sua habilidade de transmitir os aspectos humanos de acontecimentos políticos, desde a guerra até a revolução e a liberação sexual. A arte pode transformar a sociedade, um tema que permeia este fascinante ensaio sobre arte, artistas e anarquismo desde o século XIX. Neste livro, Allan Antliff interroga momentos de engajamento quando artistas, poetas, filósofos e críticos confrontaram acontecimentos-chave desde o século XIX. Ao explorar o potencial da arte como veículo para mudanças sociais significativas de uma perspectiva anarquista, ele elucida o que significa ser radical. Um livro muito agradável de se ler que une teoria e filosofia com arte, música, história, economia e política. Desde a crítica de arte proudhoniana e a Comuna de Paris até o marxismo mecanicista do teatro construtivista na Rússia pós-revolucionária, até as linogravuras de Richard Mock abordando os horrores da primeira Guerra do Golfo, Antliff é convincente em sua habilidade de ligar temas artísticos e anarquistas para escrever uma nova história que traz à vida muitos aspectos esquecidos ou obscuros de ambos esses mundos. Richard J. F. Day, autor, Gramsci is Dead: Anarchist Currents in the Newest Social Movements