Por ser bem relevante este assunto no seio de nossa denominação, este livro tem simples pretensão de ajudar aos leigos da linguagem jurídica, a cumprir as suas funções, quando necessárias, de forma a considerar os seguintes aspectos: O conceito de disciplina eclesiástica, os documentos fundamentais, tais omo, a denúncia ou a queixa, que são o ponto de partida para um processo disciplinar eclesiástico. O conceito e a realização do meio suasório para a solução do conflito, quando for o caso, para a busca de uma conciliação possível. A organização dos autos do processo, a linguagem das peças, que devem ser em linguagem branda e cristã, os procedimentos processuais, a devida atenção com os prazos intercorrentes, finalmente uma avaliação de todas as provas acostadas aos autos, o relatório final a ser apresentado, virá com o voto do relator indicando a pena que deva ser aplicada, ou ainda, a absolvição. Embora se trate aqui de procedimento técnico-jurídico eclesiástico, jamais poderemos descartar o agir com tratamento respeitoso, bem humano, amoroso e cristão para com o faltoso, de forma a reinseri-lo na carreira cristã, sem perder a paixão por almas pecadoras e carentes da graça e do amor inesgotável de Deus, tendo a plena certeza e convicção que qualquer um de nós está sujeito a cair em falta, pois somos pecadores, pois a assertiva do apóstolo Paulo é clara, pois vinda do Espírito Santo: Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia (1Co 10. 12). Enfim, esta obra espera responder as muitas dúvidas que conduzem às falhas processuais, produzindo até mesmo injustiças e constrangimentos, que devem ser evitadas em nome do amor, que deve permear as boas relações cristãs. Boa leitura e bom proveito das instruções!