Finley analisa a produção historiográfica moderna sobre Grécia e Roma, desvendando as ideologias subjacentes às interpretações do escravismo na antiguidade. Esse exercício de crítica fundamenta o seu questionamento sobre a objetividade e a neutralidade no trabalho do historiador. O autor discute as condições econômicas, sociais e morais que permitiram o surgimento e o declínio das sociedades escravistas na antiguidade, aprofunda as ambigüidades inerentes à escravidão e, por comparação, traz novas idéias para o entendimento das sociedades escravistas modernas.