A jogada do quarto e último gol do Brasil contra a Itália, na final da Copa do Mundo de 1970, pode ser tomada como emblema do futebol praticado por aquela seleção, considerada por muitos a maior da História. O talento dos craques e o rigor estético das tramas tecidas em campo pelo time tricampeão ajudaram a sedimentar — e exportar — uma visão do Brasil. “Não tô falando só de futebol, tô falando dum espírito que transmitia aquela seleção, e não é a alegria do futebol brasileiro, não, tô falando duma promessa cumprida, dum sonho realizado", resume Juan, o protagonista de “No estilo de Jalisco”. Na novela, o escritor Juan Pablo Villalobos parte do encanto com o escrete de 1970 para falar do Brasil — e do México — de hoje. “