A sensibilidade desregrada dissolvida em transgressões marginais de uma personagem inquietante presente em toda sociedade, mas sendo o que ninguém quer falar. Diante de vários pretextos de opressão social associado nestes tempos de puro cárcere conservador-careta-covarde, interagir com esta obra é pedir para levar um choque. É apontar o dedo na ferida. É tomar um tapa na face. Nesta literatura não é o ponto de vista da sociedade diante de uma prostituta. Mas uma prostituta com sua sagacidade, acidez e ingratidão em confronto com uma sociedade condenadora e doentia. Eis o testemunho de vários causos intoxicados de uma linguagem poética e perversa. (Steel Vasconcellos)