Fruto de uma tese de doutorado, o livro contribui na luta contra a prática predatória do ecoturismo através de abordagens históricas, antropológicas, sociológicas e econômicas. Utilizando literatura, música, poesia e relatos, Francisco Brito levanta os efeitos positivos e negativos do turismo para a população e para a natureza. Ele se preocupa em traduzir a vivência do turismo para os visitantes, a repercussão para os moradores, o impacto sobre o pesquisador; e reconstruir práticas sociais suscitadas pelo turismo, a relação entre antigos e novos moradores e entre eles e os turistas. A obra é dividida em sete capítulos, e viaja de roteiros internacionais à Chapada Diamantina, a partir da organização de roteiros exóticos consumidos por europeus ocidentais e norte-americanos. Uma viagem que respeita as exigências do ambientalismo e vai além do consumo mercantil da natureza."