Roberson de Sousa Nunes escreve seu texto a partir de um marco teórico fornecido por uma genealogia de pensadores dos Estudos de Performance, mas o expande em um diálogo com a poesia, para logo voltar ao corpo de cena. Não qualquer corpo: seu próprio corpo. Falo de uma pessoa que, além de ser um investigador sólido e um artista destacado na cena mineira, é um ser humano solidário e aberto a novas ideias. Seu livro traz a memória do corpo do artista entremeado com a reflexão acadêmica. Essa qualidade produz um fascínio que, pressinto, envolverá o leitor, como envolveu a mim.