Utilizando-se de personagens míticos, como a cobra e o condor, Silvestri cria uma metáfora interessante para conduzir o leitor durante a história, onde mostra um pouco dessas duas 'ignorâncias' dominantes no país. Associando a cobra às inteligências, o autor discorre sobre a idiotização, onde 'os que não sabem que não sabem' assistem passivos à manipulação por uns poucos. A trajetória da cobra pelo reino do condor traça esse paralelo, mostrando através das histórias dos personagens a situação da classe dominada pelos seus algozes.