Assim como os milhos expostos ao fogo transformam-se em pipocas, cada grão a seu tempo, a regência dos Orixás nas vidas humanas nos conduz a profundas mudanças de consciência, abrindo-nos como flores ao amor universal e à formação de uma consciência transcendental. Independentemente de acreditarmos no Orixá na forma de um santo católico, uma divindade africana, um índio brasileiro, uma pedra ou qualquer ponto de força da natureza, o que importa é compreendermos que o empoderamento no axé d'Eles, em Seus poderes de realização, é diretamente proporcional ao caráter elevado de quem os invoca e à intenção direcionada ao bem comum. Todos nós que somos devotos dos Orixás devemos nos unir mais; sejamos umbandistas, candomblecistas, católicos, espíritas, universalistas. A devoção aos Orixás, que está enraizada na alma do povo brasileiro, nos iguala, e só não a vê ou não a ouve quem não quer, por preconceito e intolerância religiosa. Rompamos as barreiras das denominações estreitas de [...]