O livro apresenta uma retrospectiva da cooperação cooperativista e, em especial, da trajetória das cooperativas de crédito no Brasil e em Santa Catarina. Registra como as cooperativas de crédito tradicionais passaram por um processo de verticalização, principalmente depois da criação dos bancos cooperativos em 1996. Descreve também a formação das primeiras cooperativas de crédito alternativas no Brasil, e como elas se estruturaram para valorizar a presença de agricultores familiares e para democratizar o uso do crédito rural oficial. Baseada na dissertação de mestrado do autor, esta publicação representa uma contribuição importante para se entender a formação dos sistemas que moldam o cooperativismo de crédito rural brasileiro na atualidade. É pertinente para formuladores das políticas públicas, pesquisadores, cooperativistas e a todos que procuram saídas para superar as desigualdades e a concentração de renda no Brasil e para aumentar a oferta de serviços financeiros para a maioria da população.