Esta obra tece uma crítica contundente à interpretação "localista" (que reduz os imigrantes à estereotipia de suas origens étnicas) e apontando para as limitações da análise "utilitarista" (que privilegia o fator econômico - a atração de mão-de-obra - à exclusão de toda outra consideração), os autores desse volume ressaltam os variados percursos dos sujeitos. Ao estudar as inúmeras circunstâncias do "ir" e "vir" dos migrantes, esclarecem as diferentes pressões sociais, econômicas e legais, assim como a importância das redes familiares, na negociação dos deslocamentos transnacionais.