Está Belo Horizonte, ao que me diz o amigo afeito às letras, infestada demais de escorpiões, e não é nada ameno o que contava-me, infeliz: "Livrei-me, caro Glauco, por um triz da aguda e venenosa ferroada! À noite, ao me deitar, dei uma olhada na cama, e acreditar quase não quis!" "Debaixo do meu fofo travesseiro estava o agigantado e repelente espécime! Tremeu-me o corpo inteiro!" "Matei-o, mas não durmo mais!" Que aumente um ponto ao conto o douto autor mineiro, mas mesmo uma aranhinha assusta a gente...