Poemas que têm como fio condutor o Rio Jaguaribe, quase como uma metáfora do homem do sertão. Em suas margens, habitava o menino Luciano Maia, hoje reconhecido poeta da Academia Cearense de Letras, autor de livros que transpuseram as fronteiras nacionais e alcançaram leitores em diferentes idiomas. "Poeta vivido e atravessado pelos diversos sopros do antigo e do novo, Luciano Maia, embora nordestinado, pouco refoge à tradição da lírica portuguesa, mas não é daqueles poetas brasileiros que, segundo Arnaldo Saraiva, 'insistem nos temas e motivos tradicionais, que são também rilkianos, do amor, da solidão, da morte, da infância, das, estações, dos frutos, mas sem os revalorizar mais do que no apuro métrico e rítmico e no brilhantismo imagístico.'" (Rilke em Portugal e no Brasil, Ed. Árvore, Porto, 1984)." - do prefácio da 5ª edição, de Jorge Tufic.