O cotidiano carioca nos primeiros anos da República é o cenário dos sonhos e desilusões de Policarpo Quaresma, major por apelido, subsecretário do Arsenal de Guerra por profissão e patriota de corpo e alma. Obcecado pelo desenvolvimento nacional, ele propõe reformas culturais, agrícolas e políticas, consideradas absurdas pela maioria. Loucura, lucidez, ingenuidade, retidão e generosidade se confundem e definem este herói de Lima Barreto - ao mesmo tempo, seu alter ego, levado ao extremo na crítica à insensatez geral.