Aristides de Atenas, Justino de Roma, Taciano, Atenágoras, Teófilo, Hérmias e Clemente de Alexandria são as figuras abordadas neste livro, na qualidade de intelectuais gregos que, em nome de uma "filosofia bárbara" - o cristianismo -, defendem seu regime de crenças pela demonstração do que tem ele de diferente e, ao mesmo tempo, também de indiferente com relação ao mundo romano. Abordando em especial os destinos do mito e da mitologia, o autor mostra como é a partir da negociação dos apologistas do segundo século com a tradição grega antiga que se molda o imaginário das épocas subsequentes, em que os relatos dos poetas sobre deuses e heróis, porque requalificados, nada perdem em autoridade.