Publicado como parte da comemoração do centenário do samba, com apoio da Faperj, o livro contém cinco artigos de estudiosos do tema, que complementam sua abordagem para investigar as formas como essa identidade se perpetua na região, a partir de um tema fundamental, os quintais, espaços de sociabilidade, manutenção de memória e afirmação das tradições culturais afro-brasileiras, onde festa, religião, samba e comida se misturam. Os quintais expressam a relação entre os espaços público e privado nas casas dos afrodescendentes que chegavam à cidade. O livro traz também uma série de imagens históricas, nas quais se pode ver o bairro ainda com aspectos rurais, a chegada do bonde e das vias rodoviárias, os bailes de carnaval, Paulo da Portela, o jongo ainda nos anos 1970 e sua matriarca Vovó Maria Joana. Além disso, um extenso ensaio documental do fotógrafo Edu Monteiro visita a região para registrar de forma artística a rotina em torno das expressões culturais que derivam de seus quintais. O Rio de Janeiro tem no samba, agora centenário, a sua maior expressão de identidade cultural, e a Grande Madureira é um dos seus espaços de origem, onde surgiram duas das escolas de samba mais tradicionais do carnaval carioca, onde ocorre o Dia Nacional do Samba e projetos como o Trem do Samba e a Feira das Yabás. O livro Nos quintais do samba da Grande Madureira: memória, história e imagens de ontem e hoje investiga as formas como essa identidade se perpetua na região, a partir de um tema fundamental, os quintais, espaços de sociabilidade, manutenção de memória e afirmação das tradições culturais afro-brasileiras, onde festa, religião, samba e comida se misturam. Os quintais expressam a relação entre os espaços público e privado nas casas dos afrodescendentes que chegavam à cidade. Publicado como parte da comemoração do centenário do samba, com apoio da Faperj, o livro busca relacionar as tradições com as práticas contemporâneas que ainda se realizam nos quintais, como o samba, a macumba, o candomblé, o jongo e a culinária afro-religiosa. Para isso, reúne artigos sobre temas que se complementam para dar um panorama dessa história e suas expressões contemporâneas. Maurício Barros de Castro faz um relato histórico sobre a conformação social que levou ao desenvolvimento de tais expressões culturais; Maria Alice Rezende Gonçalves apresenta a Feira das Yabás, que acontece todo segundo domingo do mês, comandada por 17 ‘tias cozinheiras’ das famílias mais tradicionais de Oswaldo Cruz, e resgata a culinária negra, unindo gastronomia e música; Ana Paula Alves Ribeiro aborda a transmissão das tradições culturais entre gerações a partir do caso da Escola Mirim Império do Futuro; Gabriel da Silva Vidal Cid discute o patrimônio cultural da região. Em texto de apresentação, a organizadora Myrian Sepúlveda dos Santos reúne ingredientes de todas as narrativas para gerar um plano geral de como as tradições se desdobram pela região e pela cidade a partir dos quintais na Grande Madureira. O livro traz também uma série de imagens históricas, as quais se pode ver o bairro ainda com aspectos rurais, a chegada do bonde e das vias rodoviárias, os bailes de carnaval, Paulo da Portela, o jongo ainda nos anos 1970 e sua matriarca Vovó Maria Joana. Além disso, um extenso ensaio documental do fotógrafo Edu Monteiro visita a região para registrar de forma artística a rotina em torno das expressões culturais que derivam de seus quintais.