Escrito de 1904 até o fim da vida de Macedonio, que não chegou a vê-lo publicado, o 'Museu do Romance da Eterna' avança a partir de uma série de prólogos que precedem uma história que parece nunca chegar - a história de um homem, que depois da morte da esposa, decide deixar a cidade e refugiar-se no campo, em uma estância cujo nome é O Romance. Mas 'avançar' talvez não seja o verbo mais adequado - se Macedonio ensina algo, é que o romance moderno se faz de retalhos, desvios, digressões.