Era um desses baús antigos, de vime trançado, que guardava linhas de todas as cores. Eram linhas vivendo no baú, juntas, amontoadas, repartindo espaço e cores. No entanto, viviam contrariadas. Como dividir um espaço tão pequeno para tantas linhas e tantas cores? A história das linhas é narrada em versos rimados e tons expressivos. É uma alegoria sobre a liberdade e sobre a ideia de que a união faz a força. Além de ser um incentivo a uma criação artística de qualidade (pela plasticidade que sugere), pode ser ponto de partida para discussões sobre a liberdade, sobre a democracia e sobre a importância de cada um na colaboração com o todo.