As coisas estão lá, pedindo para que a gente as faça, e uma hora a gente as faz, porque temos de povoar o tempo.” A partir das pequenas coisas contidas neste livro, somos convidados a contemplar o mistério da vida como quem contempla a paisagem, de lado, no banco de um carro. Com profundidade, proximidade e poeticidade, Carrascoza faz desse contemplar um exercício de percepção de diferentes realidades. Ele nos leva pela mão, conduzindo-nos através da tempestade, faz com que sintamos na pele os pingos de chuva e as lágrimas da criança. Mostra-nos que algumas coisas nos mudam de repente, como um relâmpago.