Desenhar é como aprender a andar: engatinhamos, damos os primeiros passos e depois caminhamos. Com o desenho, antes de mais nada aprendemos a segurar o lapis, logo aprendemos a fazer riscos no papel que se tornam cada vez mais complexos e, por fim, transformamaos esses riscos em imagens inteiras. Henri Matisse, grande artista, já dizia que "desenhar é como fazer um gesto expressivo, mas com a vantagem da permanência". O desenho é isso: expressão com permanência, onde o ato de desenhar é também colocar no mundo um pouco de si próprio e ao nos colocarmos no mundo, percebemos que quanto mais desenhamos, mais nos inspiramos e melhor nos expressamos, nos tornando nós mesmos. O desenho pode conter palavras, no entanto, não é essa a sua obrigação e, na maior parte das vezes, se faz entender por inteiro sem conter em si uma única letra escrita. [...]