Publicado pela primeira vez em 1957, dessa segunda edição de Flauta de papel foram retiradas apenas as 13 crônicas iniciais que pertenciam ao Crônicas da província do Brasil. As demais aparecem com a mesma disposição organizada na primeira edição por Manuel Bandeira, que deixou registrado na nota Advertência sua definição acerca do título: Chamei ao volume Flauta de papel, querendo significar, com tal título, que se trata de prosa para jornal, escrita em cima da hora, simples bate-papo com amigos.Com 46 crônicas, em cada crônica deste Flauta de papel encontramos um convite inesquecível à contemplação da vida cotidiana. Bandeira escreve como se estivesse ao nosso lado, ou do outro lado da esquina, num café ou numa praça, disposto a engrenar um novo assunto, sempre muito afiado nos seus temas, para mais um dedo de prosa. Uma agradável forma do leitor sentar à mesa de um botequim da época ou participar de uma roda de conversa em uma livraria com as figuras ilustres do convívio de Manuel Bandeira, relata Xico Sá na apresentação do livro.Este livro reúne crônicas de Manuel Bandeira, publicadas no Jornal do Brasil, revelando um vasto painel cultural, político e dos costumes do país, especialmente do Rio de Janeiro de 1950. Registra também figuras ilustres do convívio do escritor como Vinicius de Moraes e seu amigo Jaime Ovalle, a quem dedica a mais amorosa crônica deste volume.Este livro reúne crônicas de Manuel Bandeira, publicadas no Jornal do Brasil, revelando um vasto painel cultural, político e dos costumes do país, especialmente do Rio de Janeiro de 1950. Registra também figuras ilustres do convívio do escritor como Vinicius de Moraes e seu amigo Jaime Ovalle, a quem dedica a mais amorosa crônica deste volume.