Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do, passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos, músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos dos livros é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania.