A partir da analogia com nomes de aplicativos eletrônicos famosos iPod, iPad, iPhone , o autor criou o termo iFamily para designar relações de afeto cada vez mais mediadas por ambientes virtuais. A distância física e a proximidade digital transformam os relacionamentos amorosos da nossa época. O autor desenvolve um panorama do conceito de família ao longo da história com ênfase na substituição da noção de unidade econômica e hierárquica para um paradigma de compreensão igualitária dos membros da família, momento em que a dimensão sócio-afetiva passa a ser central. A família está cada vez mais aberta: família homo afetiva, poliafetiva e simultânea são apenas alguns exemplos de abertura desse conceito nos planos social e jurídico.