Mesmo após muitos trabalhos sobre a Baixada Fluminense, ainda é possível afirmar que poucos historiadores preocuparam-se com a vida política e social daquela região. Através de grande pesquisa histórica e contemporânea, o autor da obra questiona o surgimento de um novo modelo de ocupação espacial na Baixada Fluminense e as possíveis causas da modificação do modelo inaugurado na primeira metade do século passado, quando os primeiros populares chegaram ao solo ainda agrícola em busca de uma casa própria e de um trabalho subalterno no município do Rio de Janeiro.Partindo da narrativa de como a Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, foi ocupada desde o século XVI, passando pela maneira como se deu a transformação desse antigo local agrícola pantoso em um território de maciça ocupação popular, acompanhamos aqui a tragetória de pessoas comuns que se tornaram lideranças locais. Quem são esses personagens? E por que se destacaram em suas comunidades? O autor nos mostra como uma visão mais próxima do "povo da Baixada'' revela práticas políticas não exatamente incomuns, porém sutilmente diferentes daquelas que se notabilizam como as marcas registradas do assistencialismo comum nas relações políticas entre "povo" e ''políticos'' nas várias regiões metropolitanas do Brasil.Partindo da narrativa de como a Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, foi ocupada desde o século XVI, passando pela maneira como se deu a transformação desse antigo local agrícola pantoso em um território de maciça ocupação popular, acompanhamos aqui a tragetória de pessoas comuns que se tornaram lideranças locais. Quem são esses personagens? E por que se destacaram em suas comunidades? O autor nos mostra como uma visão mais próxima do "povo da Baixada'' revela práticas políticas não exatamente incomuns, porém sutilmente diferentes daquelas que se notabilizam como as marcas registradas do assistencialismo comum nas relações políticas entre "povo" e ''políticos'' nas várias regiões metropolitanas do Brasil.